Síntese Histórica
Síntese Histórica do 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva
As origens do 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva remontam ao ano de 1960, quando, em 06 de abril, foi criada a 1ª Bateria Independente de Canhões Automáticos Antiaéreos de 40 mm, inicialmente organizada no Rio de Janeiro.
O primeiro aquartelamento da Bateria em Brasília, provisório, rústico e de madeira, situava-se às margens do Lago Paranoá, bem próximo ao Palácio da Alvorada, residência do Sr Presidente da República.
Aquela mesma Bateria, cerca de seis anos mais tarde, em 31 de março de 1966, mudaria novamente de aquartelamento, vindo a ocupar, com outras unidades, o atual Setor Militar Urbano.
Em dezembro de 1967, a 1ª Bateria Independente de Canhões Automáticos Antiaéreos de 40 milímetros cresceu, transformando-se no 131º Grupo de Canhões Automáticos Antiaéreos de 40 milímetros, denominação esta bastante efêmera, já que quase dez meses depois foi mudada para o 8º Grupo de Artilharia Antiaérea.
Em 7 de novembro de 1973, com a gênese do 32º Grupo de Artilharia de Campanha, uma das Baterias do 8º GAAAe deu origem à 1ª Bateria de Artilharia Antiaérea.
A Organização Militar foi contemplada com a denominação histórica “BATERIA TENENTE JUVENTINO DA FONSECA” homenagem ao intrépido 1º Tenente Juventino Fernandes da Fonseca, introdutor em nosso Exército da técnica de aerostação, que tinha como um dos objetivos a defesa contra aeronaves, atual defesa antiaérea, fazendo ressurgir, operacionalmente, o emprego de balões, cujo emprego havia sido introduzido, ainda da campanha da Tríplice Aliança, ao então Marquês de Caxias. Além disso foi alterada a subordinação da OM, do 32° Grupo de Artilharia de Campanha – Brasília – DF, para o comando da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada – Cristalina – GO, conforme Portaria n° 069, de 27 de fevereiro de 2008.
Anos depois, por intermédio da portaria nº 318 do Comandante do Exército, de 11 de Abril de 2014, a 1ª Bateria de Artilharia Antiaérea foi transferida de Brasília para Manaus, constituindo-se no alicerce para a criação do núcleo do 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva.
O dia 1º de Janeiro de 2016 marca a ativação do núcleo do 12º GAAAe Sl nas atuais instalações, ficando subordinado inicialmente ao Comando Militar da Amazônia (CMA). Naquela oportunidade, o 12º GAAAe Sl herdou a denominação histórica da 1ª Bateria de Artilharia Antiaérea, tornando-se o GRUPO TENENTE JUVENTINO DA FONSECA.
Em 23 de Maio de 2016, ocorreu a desativação da 14ª Bateria de Artilharia Antiaérea, sediada em Olinda-PE, com a finalidade de, entre outras, prover o 12º GAAAe Sl com os cargos e materiais daquela Bateria de Artilharia Antiaérea e, por consequência, incrementar a implantação desta nova unidade operacional da Força Terrestre.
Conforme previsto na Diretriz de implantação desta Organização Militar, o Comandante do Exército, por intermédio da portaria nº 580, de 7 de JUN 17, nomeou o primeiro Comandante do 12º GAAAe Sl.
Por força da portaria nº 1050, de 21 de agosto de 2017, o Comandante do Exército determinou a ativação do 12º GAAAe Sl, deixando de ser núcleo, a partir de 1º de Janeiro de 2016 daquele ano, e passando à subordinação da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea – Brigada Samuel Teixeira Primo, integrante do Comando Militar do Sudeste (CMSE).
O 12º Grupo de Artilharia Antiaérea tem a missão precípua de “Realizar a Defesa Antiaérea de áreas e pontos sensíveis, instalações da infraestrutura estratégica do país, tropas estacionadas ou em movimento, contra todo o tipo de vetores aeroespaciais hostis, em qualquer ponto do território nacional, especialmente da Região Amazônica, em operações de guerra e não-guerra, atuando em proveito do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, de um Comando Operacional Conjunto ou de uma Força Terrestre Componente, simultaneamente ou não”.